Assim, essa denominação existe há mais de 300 anos. Documentos comprobatórios atestam essa realidade, como a solicitação do Pe. Domingos Ferreira Chaves – Prefeito das Missões do Ceará – em 1703, ao Capitão-Mor do Ceará (Jorge de Barros Leite), a pedir 40 índios com a finalidade de partir em missão para Parnaíba.
Geograficamente, no litoral, ela está situada entre a foz do rio Coreau e o deságüe do Parnaíba no oceano Atlântico, através das barras que compõem o seu delta. Daí, ocupa os vales dos riachos e rios que nascem nas faldas da serra da Ibiapaba, como o Timonha, Ubatuba, Camurupim, e se somam às terras existentes na bacia do Baixo Parnaíba, principalmente nas várzeas dos rios Pirangi, Piracuruca e Longá.
A consolidação do nome Parnaíba , para toda a região, concretizou-se quando Pedro Barbosa Leal, através do seu procurador e Capitão-Mor da Villa Nova da Parnahiba, solicitou e obteve a autorização para eregir na sua dita vila, a igreja de Nossa Senhora de Monserrathe, santa de sua mais alta devoção. A data desse documento, emitido em 11 de junho de 1711, está inserida institucionalmente , através de Lei Municipal, como a mais antiga das Datas Magnas da Existência da Parnaíba.
Portanto, em dias de 2011, a região “Grande Parnaíba”, estará comemorando como em outras datas cívicas :
11 de junho - 300 anos de Memória da Fundação da Villa Nova da Parnahiba,
também, conhecida como Villa de Nossa Senhora de Monserrathe
da Parnahiba ;
14 de agosto - 167 anos de Memória de Elevação à Categoria de Cidade da
Parnahiba, da então Villa de São João da Parnahiba;
18 de agosto - 249 anos de Memória da Instalação da Villa de São João da
Parnahiba , no Lugar Sítio dos Barcos ;
DA SÉRIE :
ESTÓRIAS A RESPEITO DA HISTÓRIA DA PARNAÍBA Phb, 22 dez 2010
Foto : Doc. Arquivo Histórico Ultramarino , Conselho Ultramarino, Brasil – Ceará.
Texto: Vicente de Paula Araújo Silva (Potência)
Vic
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