quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Há algumas semanas vejo pessoas esbravejarem contra uma tal lei que proibiria as mulheres de amamentar em público no Brasil.

Tais reações são reveladoras do analfabetismo funcional reinante, agora, nas redes sociais. É a ignorância tomando conta e fazendo vítimas no rastro de mais uma notícia falsa, plantada por sites farsantes que usam desse expediente para conseguir cliques. 

Mas, as pessoas acreditam demonstrando que não estão preparadas para sair por aí emitindo opinião sobre tudo e sobre todos, simplesmente porque não sabem ler. Embora este seja um direito a ser defendido, sempre – o de expressar-se por quaisquer meios. 

Entretanto, não desconfiar das fontes de informações, quando estas notícias parecem estranhas é uma ingenuidade muito grande, sendo uma espécie de analfabetismo. 

Esses “leitores” se sobressaem aos papagaios, apenas porque aqueles só sabem repetir palavras faladas, enquanto esses papagaios de redes sociais ainda conseguem repetir palavras escritas e garatujas plantadas por pessoas e/ou instituições mal intencionadas. 

E, da mesma forma que saem espalhando a notícia da falsa lei que impediria a amamentação em público, os mesmos também espalham mentiras e sensacionalismos políticos plantados por veículos de comunicação nacionais, mais interessados em deformar opiniões, em vez de formar opinião.
 
A VERDADE

Na verdade, a informação real vem no sentido contrário: uma lei do município de São Paulo (SP) que estabelece multa para quem proibir uma mãe de amamentar o filho. Se existe uma lei municipal em São Paulo, torna-se evidente que não existe nenhuma outra lei em sentido contrário de vigência nacional, pois uma lei municipal não pode contrariar outra federal que verse sobre o mesmo tema. 

LEIA:

Lei que multa quem proíbe mãe de amamentar em público já está valendo


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