quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Prefeitura de Parnaíba vai à justiça pedir autorização para vistoriar imóveis no combate à dengue

Vice-prefeito Florentino Neto com o procurador Geral, Renato Bacellar e membros da equipe que está identificando os imóveis fechados.


Equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão trabalhando na identificação de todos os imóveis fechados e que possam abrigar focos do mosquito aedes aegypit, transmissor da dengue. Outra medida anunciada pelo vice-prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, e pela secretária de saúde, médica Ilvanete Beltrão, será a adoção de medidas judiciais para garantir o acesso dos agentes da vigilância ambiental nos imóveis de proprietários ausentes ou naqueles cujos donos tentarem obstruir as ações de combate à dengue.

O vice-prefeito e a secretária de saúde definiram os detalhes destas ações em reunião de trabalho na manhã desta quinta-feira (10) com a presença do procurador geral do município de Parnaíba, Renato Bacellar, do Procurador da Fazenda Municipal, Miguel Bezerra Neto e agentes da vigilância ambiental. O procurador geral informou ao vice-prefeito que já ingressou na justiça contra o proprietário de um terreno localizado na Rua Itaúna, que vem sendo utilizado para depósito de sucatas e outros materiais recicláveis com grande potencial para a proliferação do mosquito da dengue. A ação visa à remoção dos materiais para outro local, cuja segurança seja constatada pelas vigilâncias ambiental e sanitária.

Florentino Neto disse que confia no poder judiciário do qual espera uma boa receptividade em relação aos pedidos de autorização para a entrada dos agentes da saúde pública municipal em todos os imóveis fechados. “Precisamos deste respaldo para combater a dengue de forma mais eficaz e, assim, preservar a saúde de todos”, disse Florentino Neto.

Durante a reunião de trabalho os agentes ambientais pertencentes ao grupo de identificação dos imóveis fechados, informaram que vem sendo desenvolvidas ações de identificação e bloqueio de focos do mosquito nos bairros, além do trabalho de borrifação com um “carro fumace”.

Texto: F.Carvalho

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