quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Parnaíba tem memorial com fardão e outras peças raras de Humberto de Campos

O Memorial de Humberto de Campos, criado pela Prefeitura de Parnaíba e Academia Parnaibana de Letras(Apal), conta passagens significativas da vida e da obra do escritor de origem maranhense que viveu parte da sua infância em Parnaíba. O presidente da Apal, escritor Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos, explicou que o memorial é resultado de convênio firmado entre instituição e a Prefeitura. “O município repassou os recursos financeiros necessários para a aquisição das peças que compõem o Memorial”, informou, destacando o empenho do prefeito José Hamilton Castelo Branco para a criação do novo espaço cultural.

Entre as peças expostas à visitação estão o fardão e o espadim utilizados pelo escritor na Academia Brasileira de Letras, máquina de escrever, originais de crônicas, entre outros objetos de uso pessoal. O presidente da Apal informou, ainda, que está em andamento a assinatura de um novo convênio, através do qual a Prefeitura de Parnaíba cederá um funcionário para trabalhar no memorial e, assim, permitir visitações em todos os turnos. Segundo Pádua Santos, por enquanto as visitações estão sendo permitidas apenas mediante solicitações prévias, mas a meta é torná-las acessíveis a todos os públicos em mais de um turno.

Para Pádua Santos este memorial tem grande valor para a cultura piauiense, tendo em vista a identificação do escritor Humberto de Campos com a cidade de Parnaíba, muito citada em suas obras. “Eu considero esta a obra cultural do século em Parnaíba”, Ele disse já ter recebido manifestações de parabéns de diversas personalidades brasileiras do segmento cultural. O presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Villaça, encaminhou telegrama por ocasião da inauguração do Memorial, em agosto deste ano, parabenizando o município e a Academia pela iniciativa.

Humberto de Campos é patrono de uma cadeira na Academia Parnaibana de Letras, ocupada pela acadêmica Maria do Amparo Coelho dos Santos, que fez diversas viagens ao Rio de Janeiro para localizar os pertences do escritor.

Texto: F.Carvalho





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